Amigos, paz de Santa Sarah. Os amigos ficam enviando e-mails
para alguns esclarecimentos ou mesmo perguntas curiosas.
Bem, sobre os parentes e a origem de Santa Sarah,
não sei nada sobre a sua mãe.
O que sei sobre seu pai e sua irmã são fontes de histórias
que não foram escritas,
apenas uma literatura oral.
Alguns segredos são bem guardados
e eu não ousaria desfazer a palavra que dei,
quando recebi o histórico de Santa Sarah.
Entretanto, posso falar algumas coisas.
Seu pai era um comerciante avarento
e vivia com Sarah
e sua irmã Maria (na verdade Míriam!
- o nome Maria é latino e começou a ser divulgado
quando a cultura romana tomou lugar na escrita de outros povos
e de suas histórias e religiões).
Os três moravam na região de Dalmanuta,
numa vila chamada Magadan,
nome que mais tarde foi vertido para Magdala,
a uns seis quilômetros de Tiberíades, junto ao mar da Galiléia. Infelizmente aquela região não era muito bem vista,
pois tinha fama de vizinhança de fornicação.
Mesmo as mulheres decentes, quando iam a outra cidade,
eram olhadas com discriminação.
A casa do pai de Sarah e de Maria (Míriam) era grande
e era conhecida como Magdala Tarikiah.
Acredito que a tradução do nome seja Torre do Peixe Salgado,
mas não estou certo.
Na vizinhança havia um velho muito bondoso,
de nome Jericó, que ficara cego em acidente de trabalho.
Foi ele quem deu a gatinha Laila para Sarah,
pois esta o ajudava sempre que podia.
Jericó tinha vivido na Cachemira, região da Índia,
e trazia de lá muito conhecimentos místicos,
que passou à Sarah,
quando esta foi obrigada a ficar oculta em sua casa.
Laila seria neta de uma gata trazida de uma das viagens de Jericó ao Egito,
pouco antes de perder a visão.
Mais tarde, Sarah precisou viver, por um período curto,
no Egito e na Cachemirra, na Índia.
Por isso a crença de sua origem ser desses dois lugares.
Mas teremos ainda outras informações sobre Sarah e Laila.
